
Então, para as cabeças pensantes que se lembraram desta ideia peregrina, relembro-vos que Portugal é um país com quase NOVE SÉCULOS DE HISTÓRIA, pelo qual lutaram e perderam a vida GRANDES PORTUGUESES (E NÃO IBERIANOS OU IBERIANESES) e que é olhado por Catalunha, Galiza e País Basco com respeito como o filho rebelde que conseguiu a sua independência.

Pergunto-me, será que as mesmas cabeças que resolveram inventar esta estorieta toda sabem o que significa este símbolo? Não? Então leiam!
O Vermelho representa o sangue derramado pelos tais GRANDES PORTUGUESES pelo amor à pátria (já agora é Portugal, se não se recordam), o Verde a esperança e vontade.
Entra as duas cores, do lado esquerdo, acha-se o escudo de armas portuguesas (um desenvolvimento da antiga bandeira dos reis), sobreposto a uma esfera armilar (a qual veio substituir a coroa da velha Bandeira da Monarquia Constitucional), que representava as descobertas feitas por Portugal no Mundo (Dar novos Mundos ao Mundo. Estão a ver?).
Os cinco pontos brancos representados nos cinco escudos no centro da bandeira fazem referência a uma lenda relacionada com o primeiro rei de Portugal. A história diz que antes da Batalha de Ourique (26 de Julho de 1139), D. Afonso Henriques (o tal, lembram-se?, que andou à porrada com a Mãe para nós sermos um país. Estão a ver?)rezava pela protecção dos portugueses quando teve uma visão de Jesus na cruz. D. Afonso Henriques ganhou a batalha, e em sinal de gratidão incorporou o estigma na bandeira de seu pai, que era uma cruz azul em campo branco.
Tradicionalmente, os sete castelos representam as vitórias dos portugueses sobre os seus inimigos, e simbolizam também o Reino do Algarve. (adaptado de Wikipedia)
Serviu de alguma coisa a explicação?
Se não, leiam este poema, que ele fala por si...
A Portuguesa
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
E deixo-vos ainda uma sugestão, voltem a ler Os Lusíadas, se alguma vez os leram.
Bem, acho que fui esclarecedor. Sinto-me indignado com esta ideia, de criar um estado novo, a Ibéria. Tenho quase a certeza que esse português, de entre os três, que concorda com esta união, mudaria automaticamente de ideias quando deixasse de pensar econimicamente e se lembrasse das alegrias e do orgulho de ser português.
Lembrem-se que passariamos de cidadãos de primeira, para o sermos de segunda, que o nosso português deixaria de ser a língua oficial do país que a criou, que perderiamos a pouca soberania que temos (porque a UE já nos tirou bastante) e que, historicamente temos legitimidade de ser Portugal.
Sinceramente, senti-me ofendido com tudo isto. E envergonhado, por pessoas da minha classe chegarem tão baixo para vender mais.
VIVA PORTUGAL!
2 comentários:
Rapaz que furia, para alentejano não tá nada mau (rsrsrsrsrs), agora falando a sério, concordo contigo em quase todos os aspectos, tambem amo a minha patria, mas não sou nacionalista (muita gente confunde patriotismo com nacionalismo)e compreendo que com o nivel de vida e o orgulho que os nossos vizinhos têm, que alguns portugueses queiram a desejada união Iberica, mas se até aqui há pequenos reinos...
só uma palavra
espanhois
F.....
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